terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Filha do presidente cubano, Mariela Castro é defensora dos direitos LGBT na ilha

Mariela Castro, 50 anos, sexóloga, diretora do Centro Nacional de Educação Sexual de Cuba e filha do presidente Raúl Castro, é de longa data defensora dos direitos da população LGBT. Nesta semana  foi eleita deputada e com certeza terá mais poder para influenciar os outros deputados e trazer esta pauta à tona com maior intensidade.


Entre os seus desafios está um novo Código de Família, com direito a união civil para pessoas do mesmo sexo e reprodução assistida por casais de lésbicas que queiram ter filhos. Foi através dela, por exemplo, que o sistema público de saúde cubano passou a realizar em 2008 cirurgias de mudança de sexo.
É importante ressaltar que o presidente Raúl Castro já declarou ser a favor dos direitos LGBT. Este é um marco no Caribe, já que nenhum país da região reconhece a união civil entre pessoas do mesmo sexo, a maioria absoluta não reconhece sequer qualquer forma de relacionamento entre elas, e o pior: em 9 países insulares caribenhos a homossexualidade ainda é crime passível de prisão (inclusive perpétua). Estes países são Antigua e Barbuda, Barbados, Dominica, Grenada, Jamaica, São Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, e Trinidad e Tobago.

Que Cuba sirva de exemplo para toda esta região!

Foto: Eric Risberg/AP


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O primeiro a gente nunca esquece

O primeiro a gente nunca esquece, não é mesmo?

Confira o primeiro projeto de lei do nosso vereador LGBT Socialista Everlei Martins, de Cruz Alta/RS. Este projeto comprova que não é pelo fato de um vereador ser do grupo LGBT que vá trabalhar somente em torno de uma causa específica. Nossa luta é ampla e, acima de tudo, socialista! Parabéns, Everlei!


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

A renúncia do Papa Bento XVI e os Direitos Humanos: onde estamos e para onde iremos?

Por Luciano Freitas Filho



A notícia da renúncia do Papa Bento XVI, a ser oficializada no próximo dia 28 de fevereiro, é de causar estranheza e nos pega de surpresa em plena folia com o Rei Momo, com os Pierrots e as Colombinas. Essa “saída de cena” intriga e provoca reflexões não somente nos católicos, mas também em todas as pessoas ao redor. Sejam quais forem os reais motivos que levaram o líder máximo da Igreja Católica a abdicar do Pontificado, essa renúncia implica em novas possibilidades para as sociedades que, embora laicas, se movem em torno dos preceitos e costumes do Catolicismo.

Justiça seja feita, por mais que tenha certa antipatia e discorde quase que plenamente dos valores difundidos nos discursos e práticas do atual Papa, tiro meu chapéu e aplaudo sua atitude em deixar a vaidade de lado e abdicar do poder. Abrir mão de poder é algo que é fácil no discurso, mas difícil na prática para qualquer que seja a pessoa e sua classe social. Reconhecer a hora de sair e abrir mão do poder tem um gosto amargo de fel .

Por outro lado, mesmo o aplaudindo, considero essa saída um alívio para a Diversidade e os Direitos Humanos, tendo em vista que o Bento XVI é uma liderança polêmica, pouco simpática à emancipação da mulher, ao ser e estar dos LGBT, do atuar firmemente na defesa da recuperação dos países africanos ou no combate à exploração dos trabalhadores. Eis um líder que se afasta bastante de uma evangelização progressista que prima pela liberdade das pessoas de serem e estarem enquanto diferentes, do olhar para as pessoas para além do julgar, mas primordialmente colaborar com elas na perspectiva de seu bem-estar e uma vida no e para o amor. Não há como evitar estabelecer um paralelo entre o referido líder e demais líderes Católicos, a ver como exemplo o Papa João Paulo II, Dom Helder Câmara, entre outros. O Bento XVI de longe é um evangelizador carismático como os supracitados, líderes que entoaram o coro de um Catolicismo da libertação.

A notícia em questão nos traz certa esperança de que aquele que estar por vir, o sucessor deste, traga aos Cristãos discursos que provoquem reais mudanças sociais. Para além de cultos e discursos“iluminados”, é preciso que o Vaticano mova seus fieis em prol das práticas que agreguem, que consigam ir além do julgar o certo e o errado, o moral e o imoral, porém que apontem uma ética que guie para a felicidade e o amor ao próximo, como é recorrente nas práticas de muitos setores da própria Igreja Católica, de muitos líderes e fieis cristãos. De nada adianta o Conclave quebrar padrões ao eleger um Papa negro, latino ou oriental, se as práticas e os discursos do próximo eleito persistirem conservadoras, opressoras ou estimulando preconceitos. Desse modo, mudaremos o corpo, mas o espírito de longe será santo.

O que se espera dos Cardeais é o enxergar dos novos caminhos e desafios apresentados pelo Século XXI para a evangelização , um pregar que motive e desperte nas pessoas razões para crer na Palavra com uma fé inabalável, uma fé que se materialize na prática e cotidiano dessas pessoas. É preciso eleger um Papa que seja o porta-voz de propostas e caminhos igualmente para aqueles Ateus ou não Católicos, para que esses passem a não somente respeitar a Igreja Católica, mas também a concordar e simpatizar com ela, colaborar, mesmo que de fora, cooperar com um discurso que garanta a liberdade, a igualdade e uma real fraternidade.

Luciano Freitas Filho, Secretário Nacional LGBT do PSB.


Postado originalmente no Blog de Jamildo, confira aqui.

Casamento e adoção para pessoas do mesmo sexo aprovado na Assembleia Nacional francesa

Foi adotado pela Assembleia Nacional francesa na última terça-feira (12/02) o projeto de lei que permite que o casamento seja contraído por duas pessoas de sexos diferentes ou do mesmo sexo e que permite também a adoção por casais homoparentais.

É importante ressaltar que esta foi uma das primeiras das 60 reformas prometidas pelo socialista François Hollande nas eleições daquele país. A votação foi de 329 a favor e 229 contra. A maioria dos contrários a esta reforma são oriundos de partidos centristas ou conservadores de direita, já os favoráveis são predominantemente de esquerda.

Nós, LGBT Socialistas, torcermos para que o Brasil siga o exemplo da França e faça com que o projeto de casamento civil igualitário seja finalmente votado e aprovado no Congresso Nacional.

Confira a matéria do portal Gay1 na íntegra clicando aqui!


Foto: Remy de la Mauviniere / AP

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